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1.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 36(3): 113-117, 03/2014. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-707159

ABSTRACT

PURPOSE: To investigate the prevalence of chromosomal abnormalities in couples with two or more recurrent first trimester miscarriages of unknown cause. METHODS: The study was conducted on 151 women and 94 partners who had an obstetrical history of two or more consecutive first trimester abortions (1-12 weeks of gestation). The controls were 100 healthy women without a history of pregnancy loss. Chromosomal analysis was performed on peripheral blood lymphocytes cultured for 72 hours, using Trypsin-Giemsa (GTG) banding. In all cases, at least 30 metaphases were analyzed and 2 karyotypes were prepared, using light microscopy. The statistical analysis was performed using the Student t-test for normally distributed data and the Mann-Whitney test for non-parametric data. The Kruskal-Wallis test or Analysis of Variance was used to compare the mean values between three or more groups. The software used was Statistical Package for the Social Sciences (SPSS), version 17.0. RESULTS: The frequency of chromosomal abnormalities in women with recurrent miscarriages was 7.3%, including 4.7% with X-chromosome mosaicism, 2% with reciprocal translocations and 0.6% with Robertsonian translocations. A total of 2.1% of the partners of women with recurrent miscarriages had chromosomal abnormalities, including 1% with X-chromosome mosaicism and 1% with inversions. Among the controls, 1% had mosaicism. CONCLUSION: An association between chromosomal abnormalities and recurrent miscarriage in the first trimester of pregnancy (OR=7.7; 95%CI 1.2--170.5) was observed in the present study. Etiologic identification of genetic factors represents important clinical information for genetic counseling and orientation of the couple about the risk for future pregnancies and decreases the number of investigations needed to elucidate the possible causes of miscarriages. .


OBJETIVO: Determinar a prevalência de alterações cromossômicas em casais com dois ou mais abortos recorrentes do primeiro trimestre, sem causa definida. MÉTODOS: Foram incluídas 151 mulheres e 94 parceiros com história obstétrica de 2 ou mais abortos consecutivos de 1º trimestre (1-12 semanas de gestação). Os controles foram 100 mulheres saudáveis, sem histórico de perda da gravidez. A análise cromossômica foi realizada em linfócitos de sangue periférico, cultivados 72 horas e tratados com a técnica Tripsina-Giemsa (GTG banda). Em todos os casos, foram analisadas 30 metáfases e montados 2 cariótipos, sendo utilizada microscopia de luz. A análise estatística foi realizada por meio do teste t de Student para dados com distribuição normal e o teste Mann-Whitney para os dados não paramétricos. Foi usado o teste de Kruskal-Wallis ou Análise de Variância para comparação dos valores médios entre três ou mais grupos. O software utilizado foi o Statistical Package for the Social Sciences (SPSS), versão 17.0. RESULTADOS: A frequência de alterações cromossômicas das mulheres com aborto recorrente foi de 7,3%, incluindo 4,7% com mosaicismo do cromossomo X, 2% com translocações recíprocas e 0,6% com translocações Robertsonianas. No total, 2,1% dos parceiros das mulheres com abortos recorrentes tinham anormalidades cromossômicas, sendo 1% com mosaicismo do cromossomo X e 1% com inversões. Entre os controles, 1% apresentou mosaicismo. CONCLUSÃO: No presente estudo, foi observada associação entre alterações cromossômicas e aborto recorrente no primeiro trimestre da gestação (OR=7,7; IC95% 1,2-170,5). A identificação etiológica de fatores genéticos é uma informação ...


Subject(s)
Adult , Female , Humans , Pregnancy , Young Adult , Abortion, Habitual/genetics , Chromosome Aberrations , Case-Control Studies , Chromosome Disorders , Pregnancy Trimester, First
2.
Salvador; s.n; 2011. 131 p. ilus.
Thesis in Portuguese | LILACS | ID: lil-618626

ABSTRACT

A anemia falciforme (AF) é uma desordem genética caracterizada por hemólise, estresse oxidativo, infecções recorrentes, estado inflamatório crônico e eventos de oclusão vascular, com ocorrência de crises de dor, danos teciduais e possibilidade de óbito precoce. Os eventos vasculares na AF envolvem a participação de hemácias, leucócitos, células endoteliais, plaquetas, fatores da coagulação e proteínas plasmáticas. Neste estudo, avaliou-se o papel de marcadores hematológicos, de hemólise, inflamação e de ativação celular na fisiopatologia da ativação endotelial na AF. Foi realizado um estudo de corte transversal, seguido por caso controle. Quarenta e cinco (45) indivíduos com AF em estado estável, com idade média 20,5 anos participaram do estudo. O perfil de hemoglobinas foi confirmado por HPLC. Os marcadores bioquímicos foram investigados por kits específicos; a expressão de moléculas na superfície dos leucócitos por citometria de fluxo e a quantificação de citocinas e moléculas de adesão solúveis por ELISA. Níveis elevados de lactato desidrogenase (LDH) e bilirrubinas foram associados a eventos de Síndrome Torácica Aguda e úlcera de perna, respectivamente. A leucocitose foi observada em pacientes com histórico de hepatomegalia e úlcera de perna. Os pacientes com histórico de terapia transfusional apresentaram concentrações aumentadas da aspartato aminotransferase (AST) e contagem de reticulócitos. Os níveis diminuídos de HDL estiveram associados a eventos de sequestro esplênico e esplenomegalia. A expressão do CD11b em neutrófilos, linfócitos e monócitos foi maior nos pacientes que nos controles; entretanto, a expressão do CD62L nos neutrófilos foi menor nos pacientes do que nos controles antes e após o desafio com o lipopolissacarídeo bacteriano (LPS). A expressão do CD11b e CD32 em neutrófilos teve correlação positiva com plaquetas e com o LDL, respectivamente. A expressão do CD62L em neutrófilos apresentou correlação negativa com plaquetas. A expressão do CD11b e CD18 em linfócitos teve correlação positiva com o ácido úrico e com a molécula de adesão vascular solúvel 1 (VCAM-1s), respectivamente. A expressão do CD62L em linfócitos foi negativamente correlacionada com o número de plaquetas, molécula de adesão intercelular solúvel 1 (ICAM-1s) e TNF-alfa. A expressão do CD32 em monócitos foi menor nos pacientes que nos controles e apresentou correlação negativa com a AST e hemoglobina S. A expressão reduzida do CD32 em monócitos de pacientes foi associada ao aumento da LDH, enquanto que a expressão do CD62L nessas células apresentou correlação positiva com o HDL e com as concentrações de hemoglobina. Os níveis de IL-18 e do ácido úrico foram associados a marcadores de hemólise, de disfunção endotelial e citocinas e podem representar a participação do complexo inflammasome. Os resultados apresentados sugerem o papel importante de biomarcadores na avaliação do perfil clínico de pacientes com AF, além de sugerir a provável influência de moléculas expressas na superfície de leucócitos, da IL-18 e do ácido úrico no processo inflamatório crônico e na gravidade clínica da AF. Acreditamos que a interação desses biomarcadores envolve processos complexos relacionados à hemólise, inflamação e ativação celular com importância na avaliação da gravidade dos eventos vasculares presentes na AF. Em conjunto, todos esses marcadores podem ser considerados como alvos terapêuticos promissores em intervenções clínicas futuras na doença.


Subject(s)
Humans , Anemia, Sickle Cell/blood , Hemolysis/immunology , Inflammation/pathology , Leukocytes/metabolism
3.
Salvador; s.n; 2007. 99 p. ilus, tab.
Thesis in Portuguese | LILACS | ID: lil-565264

ABSTRACT

A hemoglobina S é resultado da mutação pontual A>T no sexto códon do gene beta da globina, conduzindo à substituição do ácido glutâmico pela valina na cadeia da globina beta. A anemia falciforme apresenta heterogeneidade clinica, com a gravidade variável atribuída ao pleiotropismo gênico dos pacientes. Logo, alguns pacientes apresentam alterações gênicas variadas que podem refletir na melhora ou não do fenótipo apresentado. O estudo investigou polimorfismos gênicos em moléculas de adesão (VCAM-1 e ICAM-1) e citocinas (TNF-alfa e IL-8) correlacionando-os aos níveis séricos das citocinas, parâmetros hematológicos e manifestações clinicas apresentadas em um grupo de pacientes pediátricos com anemia falciforme em Salvador-Bahia. No estudo foram investigados 125 pacientes pediátricos com anemia falciforme e 212 indivíduos sadios da população de Salvador. Os polimorfismos gênicos foram investigados por PCR-RFLP. Os níveis séricos das citocinas foram avaliados por ELlSA. As análises estatísticas foram realizadas pelo programa EPI-INFO versão 6.04 e a significância foi estabelecida para p < 0,05. Do total de 125 pacientes analisados, 27 (22 por cento) foram heterozigotos para o polimorfismo -833 na região promotora do gene da VCAM-1; 15 (12 por cento) foram heterozigotos para o polimorfismo 1238 no gene da VCAM-1; 50 (40 por cento) foram heterozigotos e oito (2 por cento) homozigotos para o polimorfismo 469 no gene da ICAM-1; 30 (24 por cento) foram heterozigotos e dois (2 por cento) homozigotos para o polimorfismo -308 na região promotora do gene do TNF-alfa; 66(53 por cento) foram heterozigotos e 43 (34 por cento) homozigotos para o polimorfismo -251 na região promotora do gene da IL-8. Nossos resultados demonstraram que não houve associação estatística entre os polimorfismos -308 na região promotora do gene do TNF-alfa e -251 na região promotora do gene da IL-8 e os níveis séricos das citocinas...


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child, Preschool , Child , Adolescent , Anemia, Sickle Cell/genetics , Hemoglobin, Sickle/genetics , Cell Adhesion Molecules/blood , Polymorphism, Genetic/immunology , Cytokines/genetics , Cytokines/blood , Genetic Heterogeneity
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